sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Há sempre dias maus... e dias bons para compensar.

Ontem
Descobri que o meu carro estava "inundado" e que tinha gotas de águas a escorrer pelos vidros... do lado de dentro. Logo de manhã deixei o carro na oficina e pedi a uma amiga para me ir buscar e levar para o trabalho. No momento em que chegámos decorria uma simulação de acidente nuclear e era proibido entrar. Bolas, agora duas horas à espera, sem carro! Aproveitando a boleia fui para uma terra aqui perto com a minha amiga e pensei em aproveitar estas horas para cortar o cabelo, mas recusei-me a pagar os 50 Euros que me pediram. Cheguei ao trabalho ao meio-dia e já não fui ao Tai-Chi. À tarde um seminário aborrecido, ou seja, comecei a trabalhar a sério às 16h30. Já sem paciência, ligo para a oficina onde me dizem que o meu carro ainda está debaixo de água e que não descobriram por onde entrou a água. Bonito! Fui para casa de bicicleta com um frio de rachar e, claro, a passagem de nível estava fechada e tive que esperar mais um tempinho com 2ºC em cima do veículo sem motor e sem aquecimento. Há dias que, mesmo solarengos, não escapam à categoria de "dias em que não devia ter saído de casa".

Hoje
Nascer-do-sol. Dia de "Team building" num agriturismo. Colegas de trabalho e chefes de avental e chapéu de cozinheiro, todos iguais. 20 pessoas juntas de 9 nacionalidades diferentes a trabalhar para o mesmo objectivo. Camaradagem e partilha da faceta mais pessoal. Lições rápidas e eficazes de cozinha e o primeiro prémio ganho (!!). A honra do "Primitivo", o vinho de 15% da Puglia, quase a desaparecer. Comer bem, sem pressa. Carro arranjado. O último lugar do estacionamento à minha espera. Novo corte de cabelo por metade do preço. Castanhas assadas e vinho Brulê com amigos. Há dias assim, em que apetece festejar.

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