Foi assim que a D. Telma se apresentou quando nos conhecemos por acaso no hotel onde fiquei alojada na cidade do Luxemburgo. Numa situação um bocadinho embaraçosa por me aperceber que os meus 5 anos de francês de escola não me servem para grande coisa quando tenho que perceber e falar em francês a sério. O senhor da recepção perguntou-me qualquer coisa que eu não percebi e a D. Telma, apercebendo-se da situação, perguntou-me, em português, se eu era portuguesa… “Sim!” respondi eu aliviada. “Eu percebi logo pelo seu nome na lista”, disse ela. Abençoados os 2 apelidos tipicamente portugueses que o meu passaporte mostra descaradamente! Um pouco de conversa e descobri que a D. Telma vive no outro lado da fronteira, porque “é mais bonito do que aqui”, segundo ela, e comuta diariamente para este país onde 45% da população é estrangeira. Na cidade do Luxemburgo, 2/3 da população vem de outra parte do mundo, muitos de Portugal. Um verdadeiro “melting pot” cultural que se esvanece nos edifícios modernos que povoam a cidade. Acabei também por descobrir que o senhor da recepção era, afinal, italiano… Ora, podiam ter dito logo, porque enquanto o meu francês está de férias (prolongadas), o meu italiano está bem activo! E foi em italiano que continuei a falar com o recepcionista. Que bom poder comunicar sem me engasgar em cada palavra!
Podia ser pior, em Alemão :P
ResponderEliminarSim, em alemão, holandês, finlandês... e eu ainda a queixar-me do francês!
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